Diretor pagou R$ 242 mil por imóvel de R$ 1,2 milhão
Folha de São Paulo
O então diretor da Prefeitura de São Paulo Hussain Aref Saab comprou, em 2008, por R$ 242 mil, um apartamento que três anos antes havia sido comprado por R$ 1,2 milhão -em valores corrigidos.
O imóvel, de 212 m² e quatro quartos na Chácara Flora, zona sul, era do empresário David Carlos Antonio, que na época tinha um processo de anistia encalhado na prefeitura havia cinco anos.
Quatro meses depois da negociação, o processo, parado desde 2003, passou a tramitar e, um ano depois do registro da transação, o alvará solicitado por Antonio foi concedido pelo Aprov, departamento chefiado por Aref.
O apartamento é um dos 106 imóveis adquiridos pelo ex-diretor da prefeitura entre 2005 e 2012, período em que ele dirigiu o setor de aprovação de prédios de médio e grande porte, conforme o "TV Folha" revelou anteontem.
O prefeito Gilberto Kassab (PSD) tomou conhecimento do caso meses atrás e pediu abertura de investigação por parte da Corregedoria-Geral do Município. Aref se afastou do cargo após a abertura da investigação. O ex-diretor nega irregularidades.
O empresário nega haver ligação entre a venda e a liberação do alvará. Sobre a venda por menos de um quarto do preço pago, e em pleno "boom imobiliário", ele disse que fez a venda porque precisava pagar funcionários de sua loja de bicicletas.
As duas transações -a compra por Antonio em 2005 e a revenda para a empresa de Aref em 2008- são registradas no mesmo dia no cartório de imóveis. Assim, na escritura obtida pela Folha, as duas transações, de preços completamente diferentes, aparecem como tendo sido efetuadas no mesmo dia.
O advogado Augusto de Arruda Botelho, que é o responsável pela defesa de Aref, afirmou que o cliente não foi localizado ontem. Ele nega o envolvimento de Aref com qualquer irregularidade.
O apartamento foi registrado em nome da SB4 Patrimonial, uma empresa aberta em 2008, com capital social de R$ 10 mil, da qual Aref é sócio-majoritário. Os outros sócios da empresa são a mulher e dois filhos de Aref.
Nos sete anos em que ocupou o cargo de confiança (2005 a 2012), Aref adquiriu em seu próprio nome 60 imóveis. Outros 46 foram registrados em nome da SB4. No total, esses imóveis estão avaliados em mais de R$ 50 milhões.
A renda mensal declarada do ex-diretor -ele deixou o cargo no mês passado após início da investigação na Corregedoria-Geral do Município e no Ministério Público- era de cerca de R$ 20 mil, aí incluídos o salário e a aposentadoria na prefeitura.
A anistia pedida pelo empresário para um imóvel de sua propriedade na av. Cupecê (zona sul) era prevista em lei aprovada na gestão da ex-prefeita Marta Suplicy (PT), mas não era automática.
No processo, apresentado em 2003, ele precisava comprovar, entre outros itens, que o prédio era seguro e não tinha altura maior que a permitida na região. A análise desse pedido cabe ao Aprov, que pode protelar a aprovação indefinidamente, o que mantém o imóvel irregular.
Nota do Blog: Viram como é fácil. Economizando tudo a gente consegue. Um servidor público nos mostra como é fácil guardar e ir dobrando, triplicando, quadruplicando o patrimômnio. Basta economizar. Ganhe R$ 20 mil reais por mes e consiga ter 106 imóveis ...
Folha de São Paulo
O então diretor da Prefeitura de São Paulo Hussain Aref Saab comprou, em 2008, por R$ 242 mil, um apartamento que três anos antes havia sido comprado por R$ 1,2 milhão -em valores corrigidos.
O imóvel, de 212 m² e quatro quartos na Chácara Flora, zona sul, era do empresário David Carlos Antonio, que na época tinha um processo de anistia encalhado na prefeitura havia cinco anos.
Quatro meses depois da negociação, o processo, parado desde 2003, passou a tramitar e, um ano depois do registro da transação, o alvará solicitado por Antonio foi concedido pelo Aprov, departamento chefiado por Aref.
O apartamento é um dos 106 imóveis adquiridos pelo ex-diretor da prefeitura entre 2005 e 2012, período em que ele dirigiu o setor de aprovação de prédios de médio e grande porte, conforme o "TV Folha" revelou anteontem.
O prefeito Gilberto Kassab (PSD) tomou conhecimento do caso meses atrás e pediu abertura de investigação por parte da Corregedoria-Geral do Município. Aref se afastou do cargo após a abertura da investigação. O ex-diretor nega irregularidades.
O empresário nega haver ligação entre a venda e a liberação do alvará. Sobre a venda por menos de um quarto do preço pago, e em pleno "boom imobiliário", ele disse que fez a venda porque precisava pagar funcionários de sua loja de bicicletas.
As duas transações -a compra por Antonio em 2005 e a revenda para a empresa de Aref em 2008- são registradas no mesmo dia no cartório de imóveis. Assim, na escritura obtida pela Folha, as duas transações, de preços completamente diferentes, aparecem como tendo sido efetuadas no mesmo dia.
O advogado Augusto de Arruda Botelho, que é o responsável pela defesa de Aref, afirmou que o cliente não foi localizado ontem. Ele nega o envolvimento de Aref com qualquer irregularidade.
O apartamento foi registrado em nome da SB4 Patrimonial, uma empresa aberta em 2008, com capital social de R$ 10 mil, da qual Aref é sócio-majoritário. Os outros sócios da empresa são a mulher e dois filhos de Aref.
Nos sete anos em que ocupou o cargo de confiança (2005 a 2012), Aref adquiriu em seu próprio nome 60 imóveis. Outros 46 foram registrados em nome da SB4. No total, esses imóveis estão avaliados em mais de R$ 50 milhões.
A renda mensal declarada do ex-diretor -ele deixou o cargo no mês passado após início da investigação na Corregedoria-Geral do Município e no Ministério Público- era de cerca de R$ 20 mil, aí incluídos o salário e a aposentadoria na prefeitura.
A anistia pedida pelo empresário para um imóvel de sua propriedade na av. Cupecê (zona sul) era prevista em lei aprovada na gestão da ex-prefeita Marta Suplicy (PT), mas não era automática.
No processo, apresentado em 2003, ele precisava comprovar, entre outros itens, que o prédio era seguro e não tinha altura maior que a permitida na região. A análise desse pedido cabe ao Aprov, que pode protelar a aprovação indefinidamente, o que mantém o imóvel irregular.
Nota do Blog: Viram como é fácil. Economizando tudo a gente consegue. Um servidor público nos mostra como é fácil guardar e ir dobrando, triplicando, quadruplicando o patrimômnio. Basta economizar. Ganhe R$ 20 mil reais por mes e consiga ter 106 imóveis ...
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