Cachoeira repassou R$ 3 milhões a Demóstenes, diz procurador-geral da República
Estadão
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvR0aInsY12jGAgfz9sgaUgu3aMr6F4CznWb4ai2WaCqf9NfqwmwwPy03NGzngnM22K8zMPwNUFJ0nfGgsEqy9nDQpJkbzbXJYfxsqRhjyy_tClB9z34Sm3l6o0Ve00I_8mZYAvfI7lD8/s200/propina2.jpg)
A afirmação do procurador está no item 36, página 40 do inquérito encaminhado ao Supremo. Toda essa documentação foi liberada ontem pelo ministro Ricardo Lewandowski para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira, e para o Conselho de Ética do Senado, que está apreciando pedido de cassação do mandato do senador Demóstenes.
"Em diálogo no dia 22 de março de 2011, às 11:18:00, entre Carlos Cachoeira e Cláudio Abreu, não degravado pela autoridade policial, é expressamente referido que o valor de um milhão foi depositado na conta do Senador Demóstenes e que o valor total repassado para o Parlamentar foi de R$ 3.100.000,00 (três milhões e cem mil reais)", escreveu o procurador da República no inquérito, após analisar documentos da Operação Monte Carlo, que desmontou o esquema de ocupação de poder por parte de Cachoeira em todas as esferas do Estado.
Sigilo.
Em despacho assinado ontem à tarde, Lewandowski deixou claro que a CPI, o Conselho do Senado e a Comissão da Câmara devem preservar o segredo das informações do inquérito, em especial as interceptações telefônicas.
A publicação ontem da íntegra do inquérito relacionado ao senador pelo site 247 poderá gerar uma investigação no STF.
O ministro lembrou, neste caso, uma lei de 1996 que regulamentou as interceptações telefônicas, pela qual é crime quebrar segredo de Justiça sem autorização judicial. A pena inclui multa e reclusão de dois a quatro anos.
Para autorizar a liberação de cópias do inquérito, Lewandowski baseou-se em decisões anteriores do STF.
Nota do Blog: E alguém acredita que tudo isso vá virar alguma coisa? Eu, siceramente, não.
Nenhum comentário:
Postar um comentário