Programas de trainee: saiba o que as empresas buscam nos jovens talentos
Uol
A temporada de caça aos trainees está aberta e várias empresas já recebem inscrições para os processos seletivos dos programas com início em 2013.
Não é de se estranhar a antecipação. As seleções são bastante criteriosas e costumam demorar até quatro meses para serem concluídas. Afinal, o trainee é a grande aposta das organizações para a ocupação de cargos gerenciais a médio prazo.
“Ele entra para ser um futuro líder”, define Carolina Correa, gerente de mercado do LAB SSJ, consultoria especializada em soluções de aprendizagem corporativa. “Mesmo que em uma área mais técnica, como a de geologia.” De fato, a variedade de programas é grande, e alguns focam carreiras com um caráter menos generalista, como a de engenharia e a voltada para o ramo industrial.
Apesar das especificidades, algumas características que as companhias procuram nos jovens talentos são universais. Uma delas, cita Correa, é o comprometimento, e ele reflete a aderência dos valores do profissional aos organizacionais.
“Se a empresa considera o conceito de sustentabilidade importante, deve identificar nas pessoas que busca esse tipo de preocupação”, exemplifica.
Encontrar objetivos em comum está diretamente ligado a outras competências bastante valorizadas, como foco em resultados e no cliente.
Halina Matos, consultora de desenvolvimento da DMRH, lista outras habilidades que compõem o perfil do trainee desejado. “Iniciativa, comunicação eficaz, comprometimento com o time, adaptabilidade, autodesenvolvimento, visão sistêmica, liderança”, menciona.
“Ele precisa ter flexibilidade, adaptar-se a desafios, a novas culturas, especialmente com a internacionalização das empresas brasileiras”, complementa a gerente do LAB SSJ.
De fato, a variedade de programas é grande, e alguns focam carreiras com um caráter menos generalista, como a de engenharia e a voltada para o ramo industrial.
Apesar das especificidades, algumas características que as companhias procuram nos jovens talentos são universais. Uma delas, cita Correa, é o comprometimento, e ele reflete a aderência dos valores do profissional aos organizacionais.
“Se a empresa considera o conceito de sustentabilidade importante, deve identificar nas pessoas que busca esse tipo de preocupação”, exemplifica.
Encontrar objetivos em comum está diretamente ligado a outras competências bastante valorizadas, como foco em resultados e no cliente.
Halina Matos, consultora de desenvolvimento da DMRH, lista outras habilidades que compõem o perfil do trainee desejado. “Iniciativa, comunicação eficaz, comprometimento com o time, adaptabilidade, autodesenvolvimento, visão sistêmica, liderança”, menciona.
“Ele precisa ter flexibilidade, adaptar-se a desafios, a novas culturas, especialmente com a internacionalização das empresas brasileiras”, complementa a gerente do LAB SSJ.
Sete características do profissional ideal
1- Capta em alguns meses os valores da empresa, a visão do chefe e passa a atuar em situações novas baseado nestes valores e visão.
2- Cumpre as metas e os deadlines acordados, ou quando não pode cumprir, procura o superior com antecedência para um realinhamento de metas ou prazos, não se deixando pegar em situações de prazos estourados ou de não entrega do combinado.
3- Entende que na vida empresarial você investe e você recebe, não se focando apenas no que espera ou acredita que deveria receber.
4- Alinha-se rapidamente com a lista de prioridades do chefe, mesmo quando as prioridades mudam rapidamente.
5- Questiona o chefe quando não concorda, de forma a não se tornar um mero clone, mas um ser pensante e autônomo que busca novas soluções e caminhos, contribuindo para o enriquecimento estratégico e operacional da empresa.
6- Não se deixa levar no dia a dia apenas pelos assuntos urgentes (importantes ou não) como muitos. Entende a importância dos assuntos classificados como "importantes mas não urgentes", que se não forem feitos hoje sempre dá para esperar um pouquinho, mas que quando feitos mudam o futuro e os destinos da empresa.
7- É alguém que "empurra" o chefe em determinadas ocasiões, e não alguém que precisa ser "empurrado" pelo chefe com frequência.
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