quinta-feira, 24 de junho de 2010

Perigo

Ecoterroristas assumem ataque à Land Rover
Rodrigo Burgarelli - O Estado de S.Paulo

A Polícia Civil de São Paulo investiga a participação de eco-extremistas no incêndio ocorrido sexta-feira na concessionária de veículos de luxo Land Rover da Marginal do Pinheiros, na zona oeste da capital. A suspeita surgiu depois que um grupo de ativistas - que se identifica como Frente de Libertação da Terra (FLT) - assumiu por carta a autoria, no mesmo dia do suposto ataque, em fóruns da internet.

No início da semana, a informação, publicada em português e espanhol, espalhou-se por blogs e listas de e-mail.
"É uma hipótese plausível e será uma nova linha de investigação", diz o delegado responsável pelo inquérito, Ricardo Arantes Cestari, do 14.º Distrito Policial (Pinheiros). "Estamos analisando todas as informações e vamos procurar as pessoas que publicaram o texto pela internet."
Há também o precedente histórico.
Apesar de não serem comuns no Brasil, atentados de eco-extremistas são frequentes nos Estado Unidos e na Europa há pelo menos três décadas. E um dos principais alvos dos ativistas são os utilitários esportivos, comumente relacionados ao elevado consumo de combustível - como menciona o comunicado.

Ameaças.
A carta ainda termina com ameaça de novos atos. "Não ficaremos parados assistindo à destruição do planeta e de suas espécies de braços cruzados. Da mesma maneira que esses carros queimaram, outros carros, casas, caminhões e estabelecimentos que danificam e exploram a terra e os animais também queimarão. Já está mais do que na hora dos pilares de nossa civilização virem abaixo", diz.
Além de crime com fins políticos, a polícia também trabalha com a possibilidade de vandalismo comum ou mesmo de golpe de seguro, já que a maioria dos carros atingidos pelo incêndio - cujo valor médio é de R$ 200 mil - estava segurada. A hipótese de uma pane elétrica ter provocado o incêndio é considerada remota pelos policiais. Procuradas pelo Estado, a concessionária e a Land Rover afirmaram que a investigação é atribuição da polícia e não quiseram se pronunciar sobre o possível envolvimento de ativistas.

Para entender
Existem diversos grupos de eco-extremismo atuantes no mundo, mas praticamente todos defendem o mesmo fundamento: não machucar homens ou animais em seus atentados.
Por isso, essas ações são definidas pelos ativistas como "sabotagem", e não "terrorismo".

Autoridades americanas, no entanto, classificam os grupos como "ecoterroristas" e alertam para o perigo desses atos. Um levantamento de 2005 do FBI aponta que, desde 1990, mais de 1.200 atentados do tipo haviam sido realizados por esses grupos nos EUA - todos sem vítimas.

Nota do Blog: Vivendo numa região cercada por eco-chatos e já tendo sofrido na pele parte de ações de alguns deles e que se dizem pacíficos, não é de se estranhar que esse pessoal já esteja agindo por aqui e dessa forma . Está mais do que na hora das autoridades agirem com rigor e darem tratamento de bandido para quem age de maneira a querer impôr suas vontades ou seus "princípios" através de invasões de empresas privadas, depredações ou coisa do gênero. Pegar na enxada e conseguir o seu sustento não querem mas infernizar e destruir daqueles que trabalham , mas que os contraria , isso querem. Cadeia nesses vagabundos . 

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