sábado, 5 de abril de 2014

Empresa dos EUA elege Eraí o "empreendedor do ano"

Master  News 

O produtor rural Eraí Maggi Scheffer (PP), do Grupo Bom Futuro, recebeu o prêmio principal categoria da 16ª edição do Empreendedor do Ano, promovido pela consultoria EY (antiga Ernest & Young). O Midiaevento ocorreu em São Paulo, na última quarta-feira (2). 

Agora, o empresário representará o Brasil na final mundial do prêmio, o World Entrepreneur of the Year, que será realizado em Monte Carlo (Mônaco), entre 4 a 8 de junho. 

A premiação brasileira faz parte da programação mundial da EY, que acontece também em mais 60 países e premiou, só neste ano, 2,5 mil empreendedores. 
Conforme a empresa americana, Maggi foi escolhido com base “no espírito empreendedor, na performance financeira, no direcionamento estratégico, impacto global, na inovação, integridade pessoal e influência”. 

Para se chegar ao vencedor, os finalistas do prêmio Empreendedor do Ano, criado em 1998, são escolhidos por um grupo de jurados influentes no mercado e no meio empresarial. 
Além de Eraí Maggi Scheffer, neste ano concorreram ainda os empresários Antonio Saraiva, do Habbib’s; Armindo Dias, do Grupo Arcel; Arione Diniz, da Óticas Diniz; Haroldo Antunes, do Embaré e Leonardo Zipf, do grupo Duas Rodas.

Perfil 
Nascido na cidade de Torres (RS), Eraí Maggi Scheffer, 54 anos, chegou a Mato Grosso na década de 1980, inicialmente plantando café, para depois apostar em grãos. 
Ele é primo do ex-governador e senador Blairo Maggi, também um dos maiores produtores de grãos do Brasil. 

Em 1995, fundou o Grupo Bom Futuro, que hoje emprega cerca de 3,7 mil pessoas e tem sede em Cuiabá. 
Em publicação da revista Exame, de novembro passado, o produtor rural foi capa, em reportagem que o destacava como “o maior produtor mundial de grãos”. 

Segundo a revista, com esta produção, Maggi faturou, apenas em 2013, R$ 1,2 bilhão. 
“Há pouco mais de um ano, ele espalhou sementes de soja, milho e algodão por uma área de 420.000 hectares – o equivalente a três vezes a cidade de São Paulo. Como sempre no mundo da agricultura, foi um empreendimento de alto risco”, diz trecho da Exame. 

“Mas o tempo ajudou, choveu na hora certa, estiou quando necessário, e Eraí, como é mais conhecido, colheu 1,7 milhão de toneladas. É um número que, solto em meio a tantos outros, não mostra a dimensão que realmente tem. 
Para transportar essa produção, são necessários quase 45.000 caminhões”, completa.

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