IstoÉ Independente
A chegada da loja americana Forever 21 causou um grande alvoroço no varejo de roupas do Brasil. As primeiras duas unidades foram inauguradas recentemente, em São Paulo e no Rio de Janeiro – até 2015, serão sete lojas.
Apenas em um único fim de semana, a loja do Shopp-ing Morumbi, em São Paulo, atraiu mais de três mil pessoas e vendeu o dobro do esperado.
Considerada uma das pioneiras do estilo fast-fashion, a Forever 21 é especializada em moda feminina, masculina e em acessórios, mas seu sucesso se deve, principalmente, aos preços baratos.
As camisas, por exemplo, custam de R$ 19 a R$ 65 e os vestidos, de R$ 21 a R$ 123.
Além disso, uma das estratégias adotadas pela loja é renovar os estoques diariamente, o que permite ao consumidor sempre encontrar produtos novos.
Os baixos cifrões colocam, porém, uma dúvida no ar: a longo prazo os negócios seriam sustentáveis no Brasil? A marca, que diz não investir em publicidade e também cortar ao máximo os custos, afirma que sim.
“Vimos um grande potencial no mercado brasileiro e estamos muito entusiasmados com a excepcional resposta”, disse à ISTOÉ Do Won Chang, fundador e CEO da Forever 21. “Fazemos o possível para manter, como prioridade, a qualidade e os preços que os clientes encontram em nossas lojas.” Apesar das mais de 600 lojas espalhadas por quase 30 países, sua estabilidade no Brasil é questionada por especialistas e comerciantes.
“Aqui os custos são altos: importação, tributos, aluguel da loja no shopping. É muito difícil conseguir manter esses preços”, diz José Galló, CEO da Renner.
Há dúvidas, também, se os preços baixos da Forever 21 irão influenciar a concorrência. “Não vamos mudar nossa estratégia, porque já temos preços extremamente competitivos”, afirmou Flávio Rocha, presidente da Riachuelo.
Especialistas não acreditam que uma empresa sozinha consiga modificar o varejo de uma nação grande como o Brasil, mas nos últimos tempos o País tem sido destino de grandes fast-fashion mundiais.
“Outras companhias com potencial ainda podem vir. Em comércio e serviços, somos vistos com bons olhos”, afirma André Sacconato, diretor de pesquisa da Brasil Investimentos & Negócios (BRAiN).
Por ora, resta ao consumidor torcer para que mais marcas venham e consigam manter preços tão baixos quanto os prometidos pela Forever 21
A chegada da loja americana Forever 21 causou um grande alvoroço no varejo de roupas do Brasil. As primeiras duas unidades foram inauguradas recentemente, em São Paulo e no Rio de Janeiro – até 2015, serão sete lojas.
Apenas em um único fim de semana, a loja do Shopp-ing Morumbi, em São Paulo, atraiu mais de três mil pessoas e vendeu o dobro do esperado.
Considerada uma das pioneiras do estilo fast-fashion, a Forever 21 é especializada em moda feminina, masculina e em acessórios, mas seu sucesso se deve, principalmente, aos preços baratos.
As camisas, por exemplo, custam de R$ 19 a R$ 65 e os vestidos, de R$ 21 a R$ 123.
Além disso, uma das estratégias adotadas pela loja é renovar os estoques diariamente, o que permite ao consumidor sempre encontrar produtos novos.
Os baixos cifrões colocam, porém, uma dúvida no ar: a longo prazo os negócios seriam sustentáveis no Brasil? A marca, que diz não investir em publicidade e também cortar ao máximo os custos, afirma que sim.
“Vimos um grande potencial no mercado brasileiro e estamos muito entusiasmados com a excepcional resposta”, disse à ISTOÉ Do Won Chang, fundador e CEO da Forever 21. “Fazemos o possível para manter, como prioridade, a qualidade e os preços que os clientes encontram em nossas lojas.” Apesar das mais de 600 lojas espalhadas por quase 30 países, sua estabilidade no Brasil é questionada por especialistas e comerciantes.
“Aqui os custos são altos: importação, tributos, aluguel da loja no shopping. É muito difícil conseguir manter esses preços”, diz José Galló, CEO da Renner.
Há dúvidas, também, se os preços baixos da Forever 21 irão influenciar a concorrência. “Não vamos mudar nossa estratégia, porque já temos preços extremamente competitivos”, afirmou Flávio Rocha, presidente da Riachuelo.
Especialistas não acreditam que uma empresa sozinha consiga modificar o varejo de uma nação grande como o Brasil, mas nos últimos tempos o País tem sido destino de grandes fast-fashion mundiais.
“Outras companhias com potencial ainda podem vir. Em comércio e serviços, somos vistos com bons olhos”, afirma André Sacconato, diretor de pesquisa da Brasil Investimentos & Negócios (BRAiN).
Por ora, resta ao consumidor torcer para que mais marcas venham e consigam manter preços tão baixos quanto os prometidos pela Forever 21
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