Juca Kfouri (*)
Mas o Rio, cartão de visitas do Brasil, e o Maracanã, cartão postal do futebol brasileiro, palco da final da Copa do Mundo, têm motivos ainda mais sérios para estar tristes, chorando de tristeza e de vergonha.
Porque mais uma vez o futebol brasileiro viveu cenas de absoluta barbárie, agora na catarinense Joinville, durante o jogo entre um time paranaense e outro carioca, o Atlético Paranaense e o Vasco.
Do mesmo modo que Brasília viu entre são-paulinos e flamenguistas e entre vascaínos e corintianos no Mané Garrincha e assim por diante, porque a bestialidade não se limita às cidades ou às torcidas, é generalizada pelo país afora, graças à inapetência, incompetência e pusilanimidade das autoridades brasileiras dos três poderes e dos ministérios públicos pelo país afora, no mínimo, desde os anos 80, quando o fenômeno da violência das torcidas uniformizadas adquiriu ares de epidemia.
As cenas da selvageria correm o mundo, mas, você sabe, o ministro do Esporte do Brasil foi assaltado no aeroporto de Paris e torcedor violento tem em todo lugar do mundo…
Em meio a tudo isso, a última rodada do Brasileirão teve um de seus públicos médios mais altos, com 19.300 torcedores por jogo.
Imagine se não tivesse violência nos estádios e em volta deles.
(*) É formado em Ciências Sociais pela USP. Desde 2005, é colunista da Folha de S.Paulo e do UOL.
Mas o Rio, cartão de visitas do Brasil, e o Maracanã, cartão postal do futebol brasileiro, palco da final da Copa do Mundo, têm motivos ainda mais sérios para estar tristes, chorando de tristeza e de vergonha.
Porque mais uma vez o futebol brasileiro viveu cenas de absoluta barbárie, agora na catarinense Joinville, durante o jogo entre um time paranaense e outro carioca, o Atlético Paranaense e o Vasco.
Do mesmo modo que Brasília viu entre são-paulinos e flamenguistas e entre vascaínos e corintianos no Mané Garrincha e assim por diante, porque a bestialidade não se limita às cidades ou às torcidas, é generalizada pelo país afora, graças à inapetência, incompetência e pusilanimidade das autoridades brasileiras dos três poderes e dos ministérios públicos pelo país afora, no mínimo, desde os anos 80, quando o fenômeno da violência das torcidas uniformizadas adquiriu ares de epidemia.
As cenas da selvageria correm o mundo, mas, você sabe, o ministro do Esporte do Brasil foi assaltado no aeroporto de Paris e torcedor violento tem em todo lugar do mundo…
Em meio a tudo isso, a última rodada do Brasileirão teve um de seus públicos médios mais altos, com 19.300 torcedores por jogo.
Imagine se não tivesse violência nos estádios e em volta deles.
(*) É formado em Ciências Sociais pela USP. Desde 2005, é colunista da Folha de S.Paulo e do UOL.
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