Folha de São Paulo
O cearense Thiago Feijão, 24, estudante do ITA (Instituto de Tecnologia de Aeronáutica), teve sua vida mudada aos 12 anos, quando seu professor de matemática o convidou para fazer parte de sua tese de mestrado, que estudava a educação e cidadania. "Ele me ensinou a enxergar as injustiças que estavam ao nosso redor e como deveríamos contribuir para solucioná-las", relembra.
Inquieto, Feijão, assim que entrou na universidade, queria desenvolver algum projeto que ajudasse a fazer mudanças sociais e impactasse as crianças. Então, começou a desenvolver atividades voluntárias em uma ONG da cidade. E foi quando ele pensou: "Por que eu não posso fundar outra?"
E ele não criou uma, mas duas. Uma ONG trabalha com jovens de ensino fundamental, direcionando-os para olimpíadas [educacionais] e para ensino médio de qualidade. A outra chama-se Instituto Semear, que busca jovens financeiramente desfavorecidos, "mas que tenham um sonho de transformar o Brasil e de serem universitários", explica.
Na Semear, os jovens são apoiados com bolsas de estudos, mentoria e "networking". Mas, para isso, eles têm que desenvolver projetos que resolvam problemas sociais.
Da ideia das duas ONGs nasceu o projeto Qmágico, um sistema de educação que conecta interessados em aprender e ensinar para que todos estudem melhor. "[A ideia é] replicar para que todo aluno e professor tenha acesso aquele tipo de oportunidade, à educação de qualidade", conta.
"Queremos empoderar os professores para que ele consigam conhecer cada vez mais seus alunos e possam entregar algo especial para cada um", explica a produtora do Qmágico, Lívia Palomo.
A ideia de Feijão era desenvolver uma plataforma digital com uma série de funcionalidades para que fosse "um novo giz" do professor. E, por meio dela, ele soubesse como está o desenvolvimento do aluno. "Pensamos em tecnologia como uma maneira do professor se multiplicar", diz Palomo.
Existem duas formas de interação na plataforma: on-line, onde todos os dados de interação com o sistema são coletados, que servem para gerar diagnósticos de aprendizado para o próprio aluno e para o professor. "O professor pode saber como cada aluno está individualmente e em grupos, e o diretor da escola, como está toda a escola", explica Feijão.
Com o diagnóstico em mãos, a equipe da Qmágico sugere uma intervenção educacional, com uma série de soluções, sejam tecnológicas ou diretamente com os professores, por meio de novos projetos educacionais.
"A coisa mais poderosa que alcançamos aqui dentro foi comprovar que o que estamos criando tem impacto no aprendizado das crianças. Sonhar é de graça e traz muito sentido para nossa vida", afirma Feijão.
Para realizar esse sonho, ele conta o segredo: "Depois que você tem um sonho muito grande, a segunda coisa é acreditar que as coisas funcionam e dão certo". E finaliza: "Depois é fazer".
O cearense Thiago Feijão, 24, estudante do ITA (Instituto de Tecnologia de Aeronáutica), teve sua vida mudada aos 12 anos, quando seu professor de matemática o convidou para fazer parte de sua tese de mestrado, que estudava a educação e cidadania. "Ele me ensinou a enxergar as injustiças que estavam ao nosso redor e como deveríamos contribuir para solucioná-las", relembra.
Inquieto, Feijão, assim que entrou na universidade, queria desenvolver algum projeto que ajudasse a fazer mudanças sociais e impactasse as crianças. Então, começou a desenvolver atividades voluntárias em uma ONG da cidade. E foi quando ele pensou: "Por que eu não posso fundar outra?"
E ele não criou uma, mas duas. Uma ONG trabalha com jovens de ensino fundamental, direcionando-os para olimpíadas [educacionais] e para ensino médio de qualidade. A outra chama-se Instituto Semear, que busca jovens financeiramente desfavorecidos, "mas que tenham um sonho de transformar o Brasil e de serem universitários", explica.
Na Semear, os jovens são apoiados com bolsas de estudos, mentoria e "networking". Mas, para isso, eles têm que desenvolver projetos que resolvam problemas sociais.
Da ideia das duas ONGs nasceu o projeto Qmágico, um sistema de educação que conecta interessados em aprender e ensinar para que todos estudem melhor. "[A ideia é] replicar para que todo aluno e professor tenha acesso aquele tipo de oportunidade, à educação de qualidade", conta.
"Queremos empoderar os professores para que ele consigam conhecer cada vez mais seus alunos e possam entregar algo especial para cada um", explica a produtora do Qmágico, Lívia Palomo.
A ideia de Feijão era desenvolver uma plataforma digital com uma série de funcionalidades para que fosse "um novo giz" do professor. E, por meio dela, ele soubesse como está o desenvolvimento do aluno. "Pensamos em tecnologia como uma maneira do professor se multiplicar", diz Palomo.
Existem duas formas de interação na plataforma: on-line, onde todos os dados de interação com o sistema são coletados, que servem para gerar diagnósticos de aprendizado para o próprio aluno e para o professor. "O professor pode saber como cada aluno está individualmente e em grupos, e o diretor da escola, como está toda a escola", explica Feijão.
Com o diagnóstico em mãos, a equipe da Qmágico sugere uma intervenção educacional, com uma série de soluções, sejam tecnológicas ou diretamente com os professores, por meio de novos projetos educacionais.
"A coisa mais poderosa que alcançamos aqui dentro foi comprovar que o que estamos criando tem impacto no aprendizado das crianças. Sonhar é de graça e traz muito sentido para nossa vida", afirma Feijão.
Para realizar esse sonho, ele conta o segredo: "Depois que você tem um sonho muito grande, a segunda coisa é acreditar que as coisas funcionam e dão certo". E finaliza: "Depois é fazer".
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