Haddad decidiu mostrar a jornalistas e turistas estrangeiros uma São Paulo que não existe. Tranquila e sem trânsito. Vai decretar feriado nos seis dias que houver jogos da Copa. Assim é fácil governar…
Cosme Rímoli (*)
Costa do Sauípe...
O prefeito Fernando Haddad era só empolgação aqui na Bahia.
Estava aliviado porque a Fifa foi complacente.
Esticou o prazo para a liberação do Itaquerão.
De dezembro de 2013 para abril de 2014.
Mas ele prometeu uma grande festa.
Levará 60 mil pessoas ao estádio.
Será um teste para impressionar a Fifa.
O prefeito sabia que havia plano B.
São Paulo poderia perder a abertura do Mundial para o Rio de Janeiro.
Seria uma desmoralização política perde a final e o primeiro jogo.
O prefeito lamentou demais o acidente que matou dois operários.
Mas insistiu que nunca duvidou que o jogo de abertura seria mantido.
Sabe que a CBF de Marin trabalhou pela cidade paulista.
Estavam em jogo também os R$ 820 milhões de dinheiro público no estádio.
Muito sorridente, o prefeito convidava os jornalistas estrangeiros.
Eles teriam de conhecer a cidade mais rica desenvolvida da América Latina.
A capital que terá seis partidas da Copa.
Brasil e Croácia na quinta-feira, dia 12 de junho.
No dia 19, outra quinta, Uruguai e Inglaterra.
Holanda e Chile, na segunda-feira, dia 23.
Coreia e Bélgica, quinta-feira, dia 26.
Uma das oitavas-de-final, terça, dia 1º de julho.
E a semifinal no dia 9, em plena quarta-feira, não.
Não precisará.
Já é feriado por causa da Revolução de 1932.
Como o prefeito poderá passar uma boa imagem da cidade?
Com tanto trânsito, faixa de ônibus...
Mais de 200 quilômetros de congestionamento?
A confusão para ir e voltar ao Itaquerão estava garantida.
Os jornalistas estrangeiros descobririam como é o dia-a-dia do paulistano.
Haddad tomou um caminho muito simples.
E ao alcance de sua mão.
Decidiu fazer São Paulo parar.
A presidente Dilma deixou a cargo de cada prefeito agir nos dias de jogos.
Ou seja, decretar feriado.
E Haddad decidiu que nos dias de jogos, os paulistas ganharão seis feriados.
Simples assim.
Sem ter de inventar motivo algum.
Futebol basta.
Há a certeza que São Paulo será elogiado.
Jornalistas e turistas não deverão ter dificuldades em circular.
Nada como um feriado...
Há a garantia que eles terão uma visão falsa, mentirosa e dourada da cidade.
Assim é fácil governar...
(*) Jornalista e comentarista esportivo
Cosme Rímoli (*)
Costa do Sauípe...
O prefeito Fernando Haddad era só empolgação aqui na Bahia.
Estava aliviado porque a Fifa foi complacente.
Esticou o prazo para a liberação do Itaquerão.
De dezembro de 2013 para abril de 2014.
Mas ele prometeu uma grande festa.
Levará 60 mil pessoas ao estádio.
Será um teste para impressionar a Fifa.
O prefeito sabia que havia plano B.
São Paulo poderia perder a abertura do Mundial para o Rio de Janeiro.
Seria uma desmoralização política perde a final e o primeiro jogo.
O prefeito lamentou demais o acidente que matou dois operários.
Mas insistiu que nunca duvidou que o jogo de abertura seria mantido.
Sabe que a CBF de Marin trabalhou pela cidade paulista.
Estavam em jogo também os R$ 820 milhões de dinheiro público no estádio.
Muito sorridente, o prefeito convidava os jornalistas estrangeiros.
Eles teriam de conhecer a cidade mais rica desenvolvida da América Latina.
A capital que terá seis partidas da Copa.
Brasil e Croácia na quinta-feira, dia 12 de junho.
No dia 19, outra quinta, Uruguai e Inglaterra.
Holanda e Chile, na segunda-feira, dia 23.
Coreia e Bélgica, quinta-feira, dia 26.
Uma das oitavas-de-final, terça, dia 1º de julho.
E a semifinal no dia 9, em plena quarta-feira, não.
Não precisará.
Já é feriado por causa da Revolução de 1932.
Como o prefeito poderá passar uma boa imagem da cidade?
Com tanto trânsito, faixa de ônibus...
Mais de 200 quilômetros de congestionamento?
A confusão para ir e voltar ao Itaquerão estava garantida.
Os jornalistas estrangeiros descobririam como é o dia-a-dia do paulistano.
Haddad tomou um caminho muito simples.
E ao alcance de sua mão.
Decidiu fazer São Paulo parar.
A presidente Dilma deixou a cargo de cada prefeito agir nos dias de jogos.
Ou seja, decretar feriado.
E Haddad decidiu que nos dias de jogos, os paulistas ganharão seis feriados.
Simples assim.
Sem ter de inventar motivo algum.
Futebol basta.
Há a certeza que São Paulo será elogiado.
Jornalistas e turistas não deverão ter dificuldades em circular.
Nada como um feriado...
Há a garantia que eles terão uma visão falsa, mentirosa e dourada da cidade.
Assim é fácil governar...
(*) Jornalista e comentarista esportivo
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