Parceria vai usar cacau para gerar renda e preservação no Pará
Coluna Sou Agro
TNC, Cargill, Ceplac e cooperativa de produtores vão promover a cultura na região de São Félix do Xingu. Uma parceria entre ONG, empresa, governo e produtores rurais vai trabalhar para promover a produção do cacau no Pará, como apoio à geração de renda e à regularização ambiental das propriedades na região de São Félix do Xingu.
A ONG The Nature Conservancy (TNC), a Cargill, a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac, ligada ao Ministério da Agricultura) e a Cooperativa Alternativa de Pequenos Produtores Rurais e Urbanos de São Félix do Xingu (Cappru) assinaram no último dia 13 de setembro um acordo de cooperação técnica para promover a cultura.
O acordo contém ações que incentivarão a recuperação de áreas degradadas de forma economicamente rentável, estimulando assim o cumprimento da legislação ambiental pelos pequenos produtores.
Segundo os parceiros, a ênfase é nos imóveis rurais de pequeno porte.Além de recuperar áreas degradadas, o cacau tem grande potencial de geração de renda, já que a produtividade do fruto no Pará é superior à da Bahia, maior Estado produtor atualmente.
O Pará é o segundo nessa lista.
A Cargill é uma das maiores compradoras e comercializadoras de cacau do mundo.
Para a TNC, o interesse no projeto está na viabilização da recuperação ambiental que, sem o suporte da renda gerada pelo cacau, seria impossível de ser custeada pelos pequenos proprietários rurais.
De acordo com dados da Cappru citados pela Cargill, os produtores têm em média 5 hectares, ocupados principalmente com pecuária. Nessa área, com uma boa gestão, é possível ter cinco a oito cabeças de gado, ou mais de 5 mil árvores de cacau, produzindo um quilo de fruto por ano.
Pelas contas da empresa, a renda gerada pelo cacau pode chegar a até R$ 40 mil por ano, dependendo do preço internacional, enquanto a pecuária é capaz de render R$ 5 mil na mesma área.
Além disso, o plantio de cacau em sistemas agroflorestais também possibilita a absorção dos gases de efeito estufa, colaborando assim para minimizar os efeitos do aquecimento global.
O acordo entre as instituições tem validade de três anos e os próximos passos são a contratação e o treinamento de técnicos para iniciar as atividades nas áreas selecionadas do município.
Coluna Sou Agro
TNC, Cargill, Ceplac e cooperativa de produtores vão promover a cultura na região de São Félix do Xingu. Uma parceria entre ONG, empresa, governo e produtores rurais vai trabalhar para promover a produção do cacau no Pará, como apoio à geração de renda e à regularização ambiental das propriedades na região de São Félix do Xingu.
A ONG The Nature Conservancy (TNC), a Cargill, a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac, ligada ao Ministério da Agricultura) e a Cooperativa Alternativa de Pequenos Produtores Rurais e Urbanos de São Félix do Xingu (Cappru) assinaram no último dia 13 de setembro um acordo de cooperação técnica para promover a cultura.
O acordo contém ações que incentivarão a recuperação de áreas degradadas de forma economicamente rentável, estimulando assim o cumprimento da legislação ambiental pelos pequenos produtores.
Segundo os parceiros, a ênfase é nos imóveis rurais de pequeno porte.Além de recuperar áreas degradadas, o cacau tem grande potencial de geração de renda, já que a produtividade do fruto no Pará é superior à da Bahia, maior Estado produtor atualmente.
O Pará é o segundo nessa lista.
A Cargill é uma das maiores compradoras e comercializadoras de cacau do mundo.
Para a TNC, o interesse no projeto está na viabilização da recuperação ambiental que, sem o suporte da renda gerada pelo cacau, seria impossível de ser custeada pelos pequenos proprietários rurais.
De acordo com dados da Cappru citados pela Cargill, os produtores têm em média 5 hectares, ocupados principalmente com pecuária. Nessa área, com uma boa gestão, é possível ter cinco a oito cabeças de gado, ou mais de 5 mil árvores de cacau, produzindo um quilo de fruto por ano.
Pelas contas da empresa, a renda gerada pelo cacau pode chegar a até R$ 40 mil por ano, dependendo do preço internacional, enquanto a pecuária é capaz de render R$ 5 mil na mesma área.
Além disso, o plantio de cacau em sistemas agroflorestais também possibilita a absorção dos gases de efeito estufa, colaborando assim para minimizar os efeitos do aquecimento global.
O acordo entre as instituições tem validade de três anos e os próximos passos são a contratação e o treinamento de técnicos para iniciar as atividades nas áreas selecionadas do município.
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