Ouço de maneira preocupada, meu amigo Armando Carvalho, o nosso Repórter Celular no programa Show da Manhã do Nelson Mota, confirmar que esteve no dia de ontem conversando com a Prefeita de Santarém, Dona Maria do Carmo, que lhe revelou que não se pode esperar muitas obras para este ano. Motivo o de sempre: Falta de recursos.
Segundo a informação, ela estaria aguardando a liberação de R$ 10 milhões para usá-lo num trabalho de prevenção contra as chuvas de inverno que se aproximam.
Triste, lamentável.
Outra vêz, pela enésima vêz se escuta o mesmo discurso de que Santarém não tem dinheiro e mais uma vêz, a cidade fica literalmente de pinico na mão, esperando esmolas seja do Governo Estadual, seja do Govêrno Federal. Até quando?
Imagino ser constrangedor a toda hora, a todo instante pedir dinheiro para fazer alguma obra, fazer algum reparo. Imagino que uma hora essa fonte seque.
Não estaria mais do que na hora de Santarém reagir e começar a procurar mais empresas que busquem em Santarém uma opção de comércio, seja que segmento fôr, tentando dessa forma melhorar sua arrecadação?
Não estaria mais do que na hora de Santarém gerar seus próprios recursos, pelo menos para obras essenciais, como o de conservar uma rua ou uma avenida?
Não estaria mais do que na hora de Santarém encontrar uma maneira de aumentar sua receita, sem aumentar impôstos?
Que tal uma triagem geral em todos os estabelecimentos comerciais abertos na cidade e saber quem está e quem não está regularizado? Os que não estiverem (e são muitos)
que o fizessem pagando as taxas obrigatórias inclusive com multas desde o periodo de abertura de cada estabelecimento?
Que tal através de concursos a concessão de premios à população mediante exigência de cada compra de um cupom fiscal, fazendo com que todos os estabelecimentos se preocupassem em ter seus talões de notas em dia e obrigando-os ao recolhimento de Imposto devido em cada compra . O Imposto pode ser estadual mas há o repasse ao Municipio contribuinte.
Reiventar a roda se caso fôsse, mas alguma coisa tem que ser feito e sair dessa inércia que nos encontramos , onde para cada ação da Prefeitura há necessidade de dinheiro externo para reformar nossas coisas. O caso de pedir emprestado ao vizinho todo vêz que faltar açucar em casa para se fazer um café. Uma hora cansa esse empréstimo quando se observa que não há nenhuma ação para se tentar adquirir o açucar ao invés de apenas pedir emprestado. Tal qual nossa cidade. Tão bela e tão abandonada.
Antenor P Giovannini
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