Folha de São Paulo
Ao falar da "via-crúcis do paciente", no Fórum a Saúde do Brasil, realizado pela Folha em São Paulo, o médico Drauzio Varella afirmou que a maior violência que o Estado promove contra as mulheres pobres é o difícil acesso aos métodos contraceptivos.
Varella lembrou que o Brasil deve rever as suas taxas de natalidade e que o índice (de 1,74 filho por mulher, segundo o IBGE) não revela a realidade do país.
Ele, que viaja muito pelo Brasil, diz que sempre prefere ir às periferias para conhecer as situações reais.
"Todas têm casas de alvenaria, que não têm homem em casa e a mulher, que muitas vezes foi deixada pelo marido, cuida de um montão de crianças", afirmou.
O resultado, segundo ele, é que essas crianças acabam sobrecarregando os serviços sociais, como o serviço de saúde, as escolas, entre outros serviços.
"Eu, na minha idade, não acredito que se consiga um serviço decente com um sistema desse jeito", provocou o médico. Para ele, o Brasil vive um sistema "bola de neve" de problemas.
Varella afirmou que o sistema de saúde suplementar no Brasil está fadado a quebrar e que o lucro das operadoras de planos gira em torno de 2% a 3%. Para chegar a uma solução, ele propõe discutir com os médicos que atendem planos de saúde os custos dos procedimentos e, assim, encontrar uma forma de diminuí-los.
O médico criticou a chamada "judicialização" do atendimento –em que o cliente precisa recorrer à Justiça para ter direito a determinado procedimento.
Todos esses problemas, segundo ele, colocam o sistema de saúde em risco.
"Imagina se todas essas pessoas [cerca de 50 milhões de pessoas] que são atendidas planos de saúde fossem jogadas no SUS?", questionou.
Ao falar da "via-crúcis do paciente", no Fórum a Saúde do Brasil, realizado pela Folha em São Paulo, o médico Drauzio Varella afirmou que a maior violência que o Estado promove contra as mulheres pobres é o difícil acesso aos métodos contraceptivos.
Varella lembrou que o Brasil deve rever as suas taxas de natalidade e que o índice (de 1,74 filho por mulher, segundo o IBGE) não revela a realidade do país.
Ele, que viaja muito pelo Brasil, diz que sempre prefere ir às periferias para conhecer as situações reais.
"Todas têm casas de alvenaria, que não têm homem em casa e a mulher, que muitas vezes foi deixada pelo marido, cuida de um montão de crianças", afirmou.
O resultado, segundo ele, é que essas crianças acabam sobrecarregando os serviços sociais, como o serviço de saúde, as escolas, entre outros serviços.
"Eu, na minha idade, não acredito que se consiga um serviço decente com um sistema desse jeito", provocou o médico. Para ele, o Brasil vive um sistema "bola de neve" de problemas.
Varella afirmou que o sistema de saúde suplementar no Brasil está fadado a quebrar e que o lucro das operadoras de planos gira em torno de 2% a 3%. Para chegar a uma solução, ele propõe discutir com os médicos que atendem planos de saúde os custos dos procedimentos e, assim, encontrar uma forma de diminuí-los.
O médico criticou a chamada "judicialização" do atendimento –em que o cliente precisa recorrer à Justiça para ter direito a determinado procedimento.
Todos esses problemas, segundo ele, colocam o sistema de saúde em risco.
"Imagina se todas essas pessoas [cerca de 50 milhões de pessoas] que são atendidas planos de saúde fossem jogadas no SUS?", questionou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário