Agrolink
Em 24 de fevereiro último o economista e consultor de mercado do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) Goiás, Pedro Arantes, falou sobre o mercado de milho durante mais um Seminário de Comercialização e Mercado Agrícola que aconteceu no município de Formosa.
Ele contextualizou o tema apresentando os dados do Brasil, que ficou em quarto lugar no ano de 2013 - na produção mundial - com 81 milhões de toneladas. A expectativa de produção para este ano é de 72 milhões de toneladas. Destes, 8 milhões serão provenientes do estado de Goiás, sendo 3 milhões na safra de verão e 5 milhões na segunda safra.
Pedro explicou que do total produzido em 2013, o Brasil exportou 26 milhões de toneladas, sendo esta a maior exportação de milho já realizada pelo país.
O Brasil também teve um consumo interno de 54 milhões de toneladas, ficando com um estoque final de 9 milhões de toneladas.
“Quando há muito estoque o preço do grão tende a cair, já que a oferta é muito grande. Ao contrário, quando ó estoque é pequeno, o preço sobe. O ideal é que a relação estoque/consumo fique em torno de 15%”, pontuou Arantes. Quanto ao estoque em 2014, a estimativa é que fique em torno dos 9 milhões de toneladas, o que, segundo Pedro, coloca o Brasil em uma posição confortável quanto ao fornecimento do grão.
O analista ressalta que o nível de estoque estimado em 9 milhões poderá sofrer uma redução e cair para até 4 milhões de toneladas. Tudo devido a problemas climáticos que já afetaram o início do plantio.
De acordo com Arantes, frente ao aumento da competitividade do milho brasileiro no mercado externo, o país passou a figurar como um grande exportador do grão, mesmo com todas as dificuldades de escoamento.
Outro fator citado por Arantes foi o aumento da produção no ano passado diante do sucesso da 2?ª safra. “Poucos países podem produzir uma segunda safra devido às condições do clima. Aqui colhemos essa segunda safra quando temos pouco milho no mercado, o que aumenta ainda mais nossa competitividade”.
Fatores baixistas e altistas
Durante a palestra, Pedro apresentou os fatores altistas e baixistas para o comércio do milho, ilustrando os principais pontos que os produtores devem ficar atentos nos próximos meses. Como fatores baixistas, Arantes citou a demanda interna norte-americana possivelmente superestimada, a robusta safra no Brasil e em outros lugares do mundo e os estoques norte-americanos que estarão recompostos em 2014, pressionando negativamente os preços do milho.
Já como fatores altistas, Pedro citou a maior capitalização dos produtores brasileiros, que podem segurar o produto por mais tempo, elevando os prêmios no mercado interno. Aliado a isso temos a demanda de exportação que vem ganhando cada vez mais espaço no país e a expectativa de manutenção nas altas taxas de câmbio.
Em 24 de fevereiro último o economista e consultor de mercado do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) Goiás, Pedro Arantes, falou sobre o mercado de milho durante mais um Seminário de Comercialização e Mercado Agrícola que aconteceu no município de Formosa.
Ele contextualizou o tema apresentando os dados do Brasil, que ficou em quarto lugar no ano de 2013 - na produção mundial - com 81 milhões de toneladas. A expectativa de produção para este ano é de 72 milhões de toneladas. Destes, 8 milhões serão provenientes do estado de Goiás, sendo 3 milhões na safra de verão e 5 milhões na segunda safra.
Pedro explicou que do total produzido em 2013, o Brasil exportou 26 milhões de toneladas, sendo esta a maior exportação de milho já realizada pelo país.
O Brasil também teve um consumo interno de 54 milhões de toneladas, ficando com um estoque final de 9 milhões de toneladas.
“Quando há muito estoque o preço do grão tende a cair, já que a oferta é muito grande. Ao contrário, quando ó estoque é pequeno, o preço sobe. O ideal é que a relação estoque/consumo fique em torno de 15%”, pontuou Arantes. Quanto ao estoque em 2014, a estimativa é que fique em torno dos 9 milhões de toneladas, o que, segundo Pedro, coloca o Brasil em uma posição confortável quanto ao fornecimento do grão.
O analista ressalta que o nível de estoque estimado em 9 milhões poderá sofrer uma redução e cair para até 4 milhões de toneladas. Tudo devido a problemas climáticos que já afetaram o início do plantio.
De acordo com Arantes, frente ao aumento da competitividade do milho brasileiro no mercado externo, o país passou a figurar como um grande exportador do grão, mesmo com todas as dificuldades de escoamento.
Outro fator citado por Arantes foi o aumento da produção no ano passado diante do sucesso da 2?ª safra. “Poucos países podem produzir uma segunda safra devido às condições do clima. Aqui colhemos essa segunda safra quando temos pouco milho no mercado, o que aumenta ainda mais nossa competitividade”.
Fatores baixistas e altistas
Durante a palestra, Pedro apresentou os fatores altistas e baixistas para o comércio do milho, ilustrando os principais pontos que os produtores devem ficar atentos nos próximos meses. Como fatores baixistas, Arantes citou a demanda interna norte-americana possivelmente superestimada, a robusta safra no Brasil e em outros lugares do mundo e os estoques norte-americanos que estarão recompostos em 2014, pressionando negativamente os preços do milho.
Já como fatores altistas, Pedro citou a maior capitalização dos produtores brasileiros, que podem segurar o produto por mais tempo, elevando os prêmios no mercado interno. Aliado a isso temos a demanda de exportação que vem ganhando cada vez mais espaço no país e a expectativa de manutenção nas altas taxas de câmbio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário