segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Pobre América Latina


Revista VEJA da semana passada trás uma reportagem a respeito dos Ditadores Perpétuos. Ou seja os chamados " justiceiros que lutando pela igualdade, pela democracia, pela liberdade, pelo social de seus países" não querem de forma nenhuma largar a cadeira, largar o Poder. E nem que para isso sejam mudadas leis e a Consituição, tudo vale para se perpetuar.
São todos vizinhos, alguns parceiros do Mercosul, e todos apoiados pelo nosso Presidente.

Nicarágua - Daniel Ortega
Um grupo de Magistrado da Corte Suprema acatou um recurso proposto pelo próprio Daniel Ortega, exigindo a anulação da lei que proibe a reeleição.
Para um mandato inicial de 5 anos pode ficar no poder 10 naos.

Venezuela - Hugo Chaves
O pai da idéia de perpetuação usando mecanismos estratégicos para que isso ocorra.
Reescreveu a Constituição por 2 vezes.
Para um mandato inicial de 4 anos pode ficar até morrer .

Bolívia - Evo Morales
Um referendo em Janeiro já permitiu sua reeleição.
Para um mandato inicial de 5 anos poderá ficar 9 anos


Equador - Rafael Correa
Convocou um Assembléia Constituinte onde tentou mudar o tempo de mandato e o que conseguiu foi ter um tenpo limitado mas aumentou 2 anos do previsto.
Para um mandato inicial de 4 anos poderá ficar 12 anos .

Honduras - Manuel Zelaya
Foi deposto antes de conseguir autorização da Assembléia Constituinte para sua própria reeleição. Mas, os trabalhos de seu retorno podem levar alguma mudança.
Foi eleito por 4 anos e se voltar seu mandato termina em Janeiro/2010

Colômbia - Alvaro Uribe
Já conseguiu mudar a Constituição para se reeleger e agora luta por um terceiro mandato. Depende de aprovação da Assembléia Constituinte.
Foi eleito para um mandato de 4 anos e poderá ficar 12 anos.

Brasil - Luiz Inácio Lula da Silva
Já se encontra no segundo mandato. Jura para tudo que é santo que não quer o terceiro mandato, apesar de alguns corregionários lutarem para que isso fosse votado na Assembleia e depois no Senado. Deve fazer de tudo para que sua candidata seja eleita, ficando em aberto à possibilidade de seu afastamento do cargo, apenas para trabalhar pela candidata, que ficaria entre 2010 e 2014, com ele próprio retornando ao cargo em periodo de Copa do Mundo e Olimpíadas. Certamente é o que o seu Partido almeja e trabalha.
Tudo pela democracia. 

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