segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Um voto custe o que custar


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Candidatos esquecem custos de promessas 

Folha de São Paulo 

A menos de dois meses do primeiro turno das eleições municipais, os principais candidatos a prefeito de São Paulo fazem promessas genéricas e sem detalhamento de custos que demonstrem sua viabilidade. 

Celso Russomanno (PRB) e José Serra (PSDB) apresentaram, ao registrar suas candidaturas, programas com linhas gerais de atuação, sem propostas detalhadas. 
Os dois vêm, no entanto, divulgando projetos pontuais a conta-gotas, no horário político ou em compromissos públicos. Mas as propostas nem sempre vêm acompanhadas dos custos. 
Fernando Haddad (PT) apresentou um programa à parte do documento registrado na Justiça Eleitoral, mas os custos das propostas também não são especificados. 

Questionados pela Folha, Russomanno disse que os projetos estavam em fase de estudos e que teria seu plano de governo completo "até a posse". A campanha de Serra não encaminhou os detalhamentos, e a de Haddad afirmou que os dados públicos são os já apresentados pelo candidato. 

Parcerias
Mesmo sem detalhar as contas, os candidatos vêm dizendo que vão aproveitar parcerias com o Estado e com a União para ampliar os limites de investimento do Orçamento municipal e dar conta das promessas -a Lei de Diretrizes Orçamentárias prevê cerca de R$ 4 bilhões anuais para investimento. 

Especialistas ouvidos pela Folha alertam para um ponto em relação às parcerias: elas ajudam a elevar os investimentos no município, mas não contribuem para manter as estruturas construídas. ;.;.;.; "Esse é um problema que muitas vezes é ignorado neste momento de campanha. Não existe investimento, sobretudo na área social, que não venha acompanhado de um gasto corrente", diz o economista Francisco Lopreato, da Unicamp. 

Para manter um hospital, por exemplo, especialistas estimam que a prefeitura tenha de gastar todo ano um valor igual ao usado para construí-lo. Em uma escola, os gastos anuais chegam a 70% do custo de construção. 

Peso da Máquina  
gasto com o custeio da máquina já compromete quase 60% do Orçamento de São Paulo. Somado ao pagamento de juros e de funcionários, a despesa chega a 87%, segundo dados da Secretaria de Finanças municipal. 

Além disso, as receitas correntes crescem a um ritmo menor que as despesas: subiram 6,3% com relação a 2011, ante 8,9% dos gastos. 
Secretário de Finanças na gestão Erundina, Amir Khair, coordenador da área do plano de governo de Haddad, diz que existe margem para remanejar o Orçamento de modo que seja possível investir e custear a máquina. 

Ele aponta como pontos a seguir tirar o melhor partido possível da arrecadação, rever contratos e renegociar a dívida do município com a União para que a prefeitura pague juros menores. 
Em compromissos públicos e no plano registrado na Justiça Eleitoral, Serra também vem falando em renegociar a forma de pagamento da dívida municipal. 

Além da renegociação, Russomanno pretende economizar cerca de R$ 600 milhões anuais, 
que, segundo ele, são gastos atualmente com consultorias. 

Nota do Blog: A reportagem foca as promessas dos candidatos em São Paulo, mas, serve para qualquer parte do País, qualquer município. Os abutres por um voto dizem qualquer coisa para atingir seu objetivo para obterem um voto e depois de eleitos vem com a historinha que não há verbas, que pegou a Prefeitura quebrada, que a coisa não é tão simples assim e daí por diante. Eleitor trouxa, idiota cai e vota num parasita desses e depois tem que aguentar 4 anos empurrando as coisas com a barriga. Escrevo por experiência própria de quem vota há 50 anos e ouve as mesmas ladainhas que nunca são cumpridas ... São Paulo tinha problemas com saúde, com a educação, com o transporte em 1966 e hoje em 2012 quais os principais problemas da cidade. Literalmente senhores candidatos sejam de qualquer sigla vão chupar prego até virar parafuso ... O raça que Deus pôs na terra... Políticos ... se colocarmos todos juntos no balaio sobram bem poucos com intenção de trabalho e respeito ao eleitor. O antigamente era um ideal hoje virou profissão e qualquer zé mané é candidato,mesmo que não tenha nenhum preparo.  

Um comentário:

  1. Essa raça vende a mãe e ainda não entrega para conseguir um voto ...

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